As Praças
Dentro do perímetro do monumento existem duas praças: uma na zona sul, a principal ou Praça de Armas, e outra localizada na zona Este, a Praça Nova.
Corresponde a um alargamento do espaço da Alcáçova para Sul, com amuralhamento, obra que terá acontecido no século XVI ou mesmo no século XVII.
A pavimentação da Praça de Armas terá ocorrido no final do século XIX inícios do XX, na zona junto às muralhas, onde estaria colocada a artilharia, para facilitar o manuseamento e movimentação dos carros (reparos). Toda a restante zona permaneceu em terra batida ou relvada até aos anos 60 do século passado.
É desta praça que se desfruta uma das mais bonitas vistas sobre a cidade de Lisboa e o rio Tejo.
Localizada na zona mais a Este do monumento e delimitada por um conjunto de muralhas, apresenta evidências construtivas da fase mais primitiva da fortificação.
No ângulo NE insere-se a primeira quadrela da cerca nova ou cerca Fernandina.
Na Praça Nova localiza-se uma zona de pinhal e a zona arqueológica – o Núcleo Arqueológico – onde foram identificados os vestígios mais antigos da ocupação humana deste local, datados da Idade do Ferro (século VII a.C. até à chegada dos romanos), os testemunhos materiais de uma ocupação romana precoce, que remonta à época republicana e se estende até ao Baixo Império, importantes estruturas residenciais a que está associado um conjunto significativo de espólio da época islâmica (séculos XI e XII), e restos de um palácio Moderno que assenta em alicerces da época medieval, identificados como pertencentes ao antigo Paço dos Bispos, mandado erigir por D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.