Bombardeiros da Nómina e a Invenção da Glória
Para este enquadramento pretendemos retratar alguns figurinos e cenas das Tapeçarias de Pastrana sobre a conquista de Arzila e Tânger (1471), bem como conjugar o declínio dos besteiros do conto, a elevação dos espingardeiros, bem como da criação dos corpos de bombardeiros.
É uma época onde se dá, na Europa, grandes mudanças de armamento defensivo e ofensivo, motivadas em parte pela maior eficiência das armas de fogo. A isto se soma as necessidades específicas dos portugueses, derivadas do clima e do tipo de guerra exigida pelas campanhas africanas e com as vantagens que navios de alto bordo têm em confrontos à distância.
Propomos mostrar como essas diferenças estratégicas se traduzem nas escolhas táticas de equipamento e armas e seu uso.
A representação dos atiradores (sempre essenciais para cobrir desembarques e defender praças-fortes) poderá envolver arqueiros mouriscos e besteiros, mas o enfoque será nas armas de fogo. O impacto da pólvora e o experimentalismo da época são bem ilustrados pelas Tapeçarias: desde simples canos presos a uma estrutura de madeira e acesos com uma mecha de mão aos mais elaborados arcabuzes com fecharias de complexidade mecânica razoável.
O mesmo se pode dizer das armas de artilharia pois são representadas desde bombardas em ferro forjado simples, a bombardas duplas passando por bocas de fogo em bronze e bocas de fogo em reparos de campo (em contraste com a maioria, muitas vezes estáticas, atrás de manteletes).
Artes Bélicas no Castelo
Bombardeiros da Nómina e a Invenção da Glória
20 outubro, 17 novembro | 10h – 17h
Demonstrações às 10h, 14h e 16h
M/5 | incluído no Bilhete do Castelo de São Jorge
Sem marcações
Com Ofício Bélico
Artes Bélicas no Castelo 2024
Bafordos, Justas e Alardos – 17 março, 21 abril
Tiro com arco e Besta – 19 maio, 16 junho
Bombardeiros da Nómina e a Invenção da Glória – 20 outubro, 17 novembro